Parecem vindos de filmes de terror e ficção cientifica, seu
aspecto nada agradável intriga muita gente. Esses isópodes podem chegar à incríveis
80 centímetros de comprimento, 50 de largura e chegam a pesar 1,8 quilos.
São abundantes em águas frias, como os oceanos abissais do
Atlântico, Pacífico e Índico.
Seu nome cientifico é “Bathynomus giganteus” e foram
descobertos em 1879 pelo ornitologista e carcinologista francês Alphonse Milne-Edwards.
Acredita-se seja uma das espécies mais antigas de nossos
oceanos. Alimenta-se de restos de outros animais e até pequenos invertebrados. Exibem
um exoesqueleto de quitina segmentado em cabeça, tórax e abdómen. Possuem
apêndices articulados, antenas e olhos compostos similares aos dos insetos que
vivem na superfície terrestre. Não possui predadores e vive em ambientes
pelágicos estéreis que eram tidos como não habitáveis.
Popularmente são relacionados a baratas mas não tem nem de
longe algum parentesco, são mais próximos mesmo que distantemente dos crustáceos
como os camarões e caranguejos, que são decápodes.